Importante: Por razões metodológicas, os dados estratificados por município desta página podem apresentar ligeiras diferenças em relação aos dados apresentados no portal Terrabrasilis
As estimativas de desflorestamento por município foram
obtidas a partir do cruzamento do mapa de Municípios de 2007,
escala 1:2.500.000 do IBGE, com dados de
desmatamento do PRODES , relativos aos anos de 2000 a 2018.
Para cada ano de mapeamento PRODES foram gerados mosaicos no formato geotiff cuja resolução
espacial original é de 30 x 30
metros. Após a geração dos mosaicos anuais, foi
utilizado uma função do Sistema de TerraView que
contou os "pixels" de cada classe mapeada pelo PRODES (desmatamento,
floresta, não floresta, hidrografia e nuvem) dentro de cada
município, gerando uma tabela no banco de dados. Posteriormente
esta quantidade de "pixels" por município foi convertida em área
em Km2 (fórmula abaixo), gerando uma segunda tabela
no banco.
AreaKm2 = ( NrPixel * (302))
/ 1000000
A estimativa de extensão desmatada por município
baseia-se no cálculo do desmatamento acumulado e observado
até o ano selecionado dentro dos limites administrativos
dos municípios que fazem parte da Amazônia Legal. Além
da classe com a extensão desflorestada, as áreas de
outras classes de cobertura da terra e nuvem, foram calculadas
para cada ano de análise como: floresta, nuvem, não floresta,
hidrografia e área não observada. A classe “área
não observada” se refere às áreas cuja cenas
Landsat TM foram descartadas pelo PRODES em um determinado ano, devido
ao excesso de nuvens (aprox. 75% da cena coberta de nuvens sobre área
de floresta) ou à baixa qualidade radiométrica ou ainda
devido à extrapolação dos limites da Amazônia
Legal, como é o caso do Estado do Maranhão, que apresenta
vários municípios cujos limites ultrapassam o Meridiano
44 oeste, que define a região.
Para analisar o desmatamento e sua dinâmica em um
município, recomenda-se analisar não apenas os dados
relativos ao desflorestamento, mas também os dados relativos
às classes de cobertura da terra (floresta, não floresta,
hidrografia), nuvens e áreas não observadas, para cada
ano de interesse, pois a área de algumas dessas classes pode
variar ao longo dos anos devido à presença de nuvens e
de outros fatores inerentes à metodologia utilizada na geração
dos dados.
Um fator importante é a variação no número de
imagens que foram utilizadas em cada levantamento que é variável
em função da disponibilidade de imagens sem cobertura de nuvens.
Por exemplo há um grande aumento no número de imagens no ano
de 2001 em relação ao de 2000. Deste modo a extensão
de desmatamento em 2000 não é comparável aos anos
posteriores sem levar em conta este aumento no número de imagens.
Observa-se que a variação na área coberta por imagens
não interfere no cálculo da taxa de desmatamento.
Como são produzidos com metedologias distintas, há
diferenças entre os dados aqui apresentados e as"Estimativas
Anuais das Taxas de Desflorestamento da Amazônia Legal" publicadas
anualmente pelo INPE/OBT. Mais detalhes sobre o cálculo desta
taxa em: www.obt.inpe.br/prodes/apresentacao_prodes.ppt